Um escorpião nunca mente, só omite, e na maior parte das vezes está repleto de razões, porque sua fabulosa antena psíquica pescou que o ouvinte em questão não é lá muito confiável. Esta, talvez, seja a principal característica deste signo cujo mito mais esclarecedor é o de Lúcifer, o anjo caído por uma lucidez além dos limites: o grande pecado do escorpião, como o do ex-anjo, é um orgulho excessivo. Excessivo, mas não descabido. O problema de Lúcifer era enxergar certas razões ocultas por trás da cantoria dos querubins - um desejozinho secreto de promoção naquele arcanjo que emitia uma nota mais aguda. Por isso ele acabou expulso do Paraíso, onde críticas não são facilmente digeridas. A mesma complicada sina ocorre com os terrenos escorpianos: como eles são providos de uma espécie de olhar de raio X que detecta as piores intenções até nos melhores sorrisos, acabam se tornando ossos duros de roer.
Um escorpiano tem um faro imcomparável para embuste, o que lhe torna difícil a vida em sociedade. Isto o transforma, muitas vezes, num introspectivo de cenho franzido: sua capacidade de captar algo de podre no ambiente não tem paralelo, em todo zodíaco e em qualquer estatística. Mas se o escorpião saca tudo, inclusive o pior de cada um, é porque tem uma sensibilidade que chega às raias do insuportável. O que o torna, também, muito solidário com o sofrimento alheio. Um escorpião nunca foge de problemas. Não fuja dele, portanto, a não ser que você queira passar o resto da vida bocejando entediado.

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